A pedido de Saullo Vianna, seca na Amazônia é tema de debate na Câmara nesta terça-feira (9)
- Portal Memorial News
- 8 de jul. de 2024
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Por Juca Queiroz - Redação Memorial
Via Agência Câmara
Foto: Divulgação/Agência Câmara
O vice-presidente da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Navegação Interior, deputado Saullo Vianna (União-AM), alerta para as dificuldades de navegação nos rios da Amazônia, castigados pela seca na região. Saulo Vianna ressalta o trabalho do colegiado junto ao governo federal para a solução dos problemas que afetam a economia regional e o bem-estar da população local.
Baseado nisso, o parlamentar pediu e a Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados ouvirá nesta terça-feira (9) o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres do Ministério da Integração, Armin Augusto Braun, sobre as políticas públicas de combate à seca na Amazônia. O debate atende ao pedido do deputado e será realizado a partir das 10h, no plenário 15.
"A seca deve atingir uma área ainda maior e pode vir a se prolongar até o fim do primeiro semestre de 2024, causando uma tragédia humana e ambiental na região amazônica e com desdobramentos para o clima de outras partes do País. A seca severa, continua Vianna, já fez o nível dos principais rios do Sul do Amazonas ficar abaixo da média histórica para esta época do ano, o período de estiagem. "Um período naturalmente difícil se tornou dramático, com comunidades sem água e isoladas, pois a navegação se tornou difícil ou impossível em vários pontos de rios importantes, como Madeira, Juruá e Purus", destacou Saulo.
No estado do Amazonas, o mais atingido, 60% da população rural retira a água para o consumo humano diretamente, sem tratamento, de rios, igarapés, lagos ou cacimbas, acrescenta o parlamentar. Segundo o IBGE, apenas 10% da população do estado têm acesso à rede de água encanada.
"A seca na bacia do rio Madeira deve piorar em virtude de o Atlântico Tropical Norte estar muito quente", alerta Vianna, lembrando que o Atlântico superaquecido também foi a causa da devastadora seca de 2005.
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