Por Juca Queiroz / Memorial News
E-mail: jrenatoqueiroz@gmail.com
Fotomontagem
O presidente do Garantido, Antônio Andrade, recorreu ao Tribunal de Justiça do Amazonas, contra decisão da juíza da 1ª Vara de Parintins, Juliana Arrais Mousinho, que mandou suspender a assembleia geral extraordinária, deste sábado (4), para prorrogar o mandato dele, e novamente saiu sem uma resposta positiva.
Na decisão o desembargador José Hamilton Saraiva dos Santos, manda Antônio Andrade pagar primeiro as custas do processo antes de julgar o pedido.
No início da noite de hoje (3), o advogado de Antônio Andrade impetrou novo recurso no plantão do TJ, para manter a assembleia, mas a desembargadora Onilza Abreu Gerth também negou o pedido.
Este é o quarto julgamento desfavorável que o presidente do Garantido recebe da Justiça só esta semana.
Ontem (2 ) foi a juíza Mychelle Martins Auatt Freitas, da 2ª Vara da Comarca de Parintins, que determinou a suspensão da reunião, sob pena de multa no valor de R$ 30 mil. Hoje foi a juíza Juliana Arrais Mousinho, que também ordenou que a assembleia não fosse realizada e fixou multa de R$ 60 mil, em caso de descumprimento.
Apesar de quatro decisões judiciais contrárias ao seu intento, o presidente do Garantido ainda mantém a realização da ‘assembleia do golpe’ para o dia 4 de março. Na página do boi, nas redes sociais, não há nenhum comunicado de suspensão da reunião.
Antônio Andrade vive a 'quimera', ainda nos dias atuais, que "quem tem limite, é município!". Enquanto o caso não desenrola, quem sofre é a agremiação, com o festival dedesmandos e, consequentemente, os credores que, vão empurrando as dívidas astronômicas do boi com a barriga, até alguém com competência assumir, para tentar reaver o prestígio do Garantido, que há mais de um século, mais precisamente desde 1920, quando o Mestre Lindolfo Monteverde (que deve está se revirando no túmulo, não é para menos), criou seu próprio boizinho de *curuatá, e seus seguidores lutam para manter a tradição, que a atual gestão conseguiu 'arranhar' em três noites, em uma apresentação pífia, que não condiz com a história do boi da Baixa do São José.
Tem que cuidar, parente!
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