Por Tereza Teófilo/Ageman
Fotos – Divulgação/Ageman
As equipes de fiscalização da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) têm intensificado as vistorias na cidade e, somente de janeiro a maio deste ano, os técnicos já realizaram aproximadamente 2.500 ações em diversos bairros e comunidades da capital.
“Estamos nas ruas todos os dias, inclusive à noite. Nossas equipes não têm medido esforços para fiscalizar a atuação das concessionárias e as demandas dos usuários. Isso é o que mantém o equilíbrio da regulação de um serviço”, destacou o diretor-presidente da Ageman, Elson Andrade.
Na Iluminação Pública, a regulação e a fiscalização são realizadas pelos assessores da Diretoria de Gestão Energética e Iluminação Pública da Ageman (Digen/Ageman) e, em cinco meses, as equipes contabilizaram 2.180 vistorias promovidas em todas as zonas geográficas da cidade.
O destaque ficou com a zona Sul, onde foram realizadas 761 vistorias, representando 35% das ações. Em seguida, a zona Centro-Sul registrou 508 fiscalizações (23%). Os bairros da zona Oeste receberam 370 vistorias (17%), as localidades da zona Norte foram contempladas com 282 ações de fiscalização (13%), a Leste, com 166 (8%), a zona Centro-Oeste, 78 vistorias (3%), e a área rural de Manaus recebeu 15 ações de fiscalização.
As demandas envolvendo lâmpada apagada responderam por 85% das vistorias, já a demanda referente à ausência de luminária representou apenas 1% das ações.
“Essa situação demonstra que a cidade está com seu parque de iluminação pública bastante consolidado. O LED está presente em 100% da nossa capital e infelizmente a única situação que ainda compromete muito o sistema é a questão dos furtos de cabos e os vandalismos que interrompem a continuidade dos serviços, deixando alguns trechos da cidade com as luminárias apagadas, mas a concessionária tem garantido um pronto atendimento e a retomada do serviço com brevidade em todos os casos que acompanhamos”, informou o diretor de Gestão Energética e Iluminação Pública da Ageman, Everaldo Leal.
No âmbito do Saneamento Básico, os bairros das zonas Norte e Sul da cidade foram as mais vistoriadas pelas equipes de fiscalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Ageman, entre janeiro e maio deste ano.
No total, foram realizadas 286 vistorias e, desse montante, 82 fiscalizações foram em áreas da zona Norte e 71 ações na Sul. A zona Centro-Sul ficou em terceiro lugar com 48 vistorias realizadas; os bairros da zona Oeste receberam 38 visitas; a zona Leste foi alvo de 27 vistorias e a zona Centro-Oeste, registrou 20 ações de fiscalização.
Segundo a diretora técnica de Concessões, Obras e Saneamento do órgão regulador, Suzy Tavares, a zona Norte concentrou um número maior de vistorias devido aos problemas de interrupção no fornecimento de água e também em decorrência das obras de expansão do sistema.
“Muitas vezes essas interrupções ocorrem ou porque a concessionária está executando algum serviço emergencial ou mesmo uma obra programada, mas também há casos em que o usuário ficou mesmo sem o serviço e, por isso, nós fomos até o local verificar as causas da demanda”, explicou a diretora.
Na zona Sul, a maioria das vistorias ocorreu devido a problemas de baixa pressão relatados pelos moradores. Suzy esclareceu que os bairros da zona Sul já estão com o serviço de abastecimento de água consolidado. “Nessas áreas, a ocorrência mais comum é quando o morador reclama que a água está fraca em algum momento do dia, principalmente naquele caso em que o usuário não tem uma caixa d'água e, quando a baixa pressão ocorre, ele sente o problema de forma mais efetiva”, disse.
Na área da Mobilidade Urbana, o serviço de Estacionamento Rotativo Pago Zona Azul foi alvo de 22 vistorias nas ruas e avenidas do centro de Manaus e também no Vieiralves, áreas de concessão do serviço.
“Nossas ações envolvem desde a utilização do serviço por parte dos usuários, momento em que conversamos com os motoristas para ouvir e acompanhar a forma como eles acessam o serviço e eventuais dificuldades encontradas, como também a operação do serviço por parte da empresa concessionária”, explicou o diretor de Mobilidade Urbana e Transporte da Ageman, Charles Cândido.
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