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Amazonas tem a terceira maior taxa de produção industrial do Brasil em 2022, diz IBGE

Por Juca Queiroz - Memorial News

Com informações das Assesorias - Suframa - IBGE

Fotos: Asscom - Divulgação Suframa

Gráficos: IBGE


Manaus-AM - A produção industrial do Amazonas alcançou a terceira maior taxa de crescimento do País, no ano passado, com alta de 3,8%, atrás somente do Mato Grosso, com 19,4% e do Rio de Janeiro (4,6%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



O resultado positivo do Amazonas foi influenciado pelo segmento de bebidas, que no ano passado cresceu 14,5%, seguido pela indústria de motocicletas, com alta de 9,9%, ou outros equipamentos de transporte, como o IBGE qualifica o Polo de Duas Rodas, que representa o segundo maior faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM).



Já a produção de derivados de petróleo com o refino no Amazonas cresceu 6,1%, seguido pelos produtos de borracha e material plástico, com alta de 3,9%, que inclui a indústria de componentes desde gabinetes para televisores, condicionadores de ar até paralamas de motos, entre outros.

Apesar da queda de apenas -1,3%, o segmento de equipamentos de informática, de produtos eletrônicos e ópticos deu forte contribuição para segurar a expansão do total da indústria do Amazonas, em 2022, por representar o maior faturamento e tamanho no PIM, que comporta televisores, celulares, computadores e seus componentistas.



A queda também foi fortemente influenciada pela retração de -37% de máquinas e equipamentos e menos pelo encolhimento de -86,9% do segmento de impressão e reprodução de gravação, hoje quase sem peso no faturamento do PIM, por representar a indústria em fim de atividade representada por CDs e DVDs.


Dados nacionais


No ano passado, a atividade industrial no País retraiu -0,7%, queda sentida em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, com destaque no Pará (-9,1%) e Espírito Santo (-8,4%), além de Ceará (-4,9%), Santa Catarina (-4,3%), Paraná (-4,2%), Pernambuco (-2,3%) e Minas Gerais (-1,3%).


O resultado foi consolidado com os dados de dezembro, que apresentou variação nula (0,0%), de novembro para dezembro. Na produção de dezembro, as maiores altas foram em Mato Grosso, com 5,8% e Amazonas, com alta de 5,6%. No sentido contrário, Espírito Santo (-6,8%) e Minas Gerais (-4,9%) apontaram as reduções mais intensas nesse mês.


Na comparação com dezembro de 2021, a indústria nacional recuou -1,3% em dezembro de 2022, com resultados negativos em 11 dos 15 locais pesquisados. O IBGE lembra que que dezembro de 2022 (22 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (23).



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