Por Tarcísio layme/Memorial News
Manaus/AM - Em 2010, durante a gestão de Eduardo Braga (MDB) no governo do AM, foi construído um monumento em homenagem à ponte Rio Negro, localizado na Avenida Brasil, bairro Compensa, zona oeste de Manaus. Na época, a obra custou R$ 5,54 milhões aos cofres públicos.
Com esse valor, o atual candidato ao cargo de governador do Amazonas, construiria 30 novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Quando inaugurado, o monumento de milhões ganhou grande repercussão na imprensa local pelo volume de recursos investidos na obra que não tem muita utilidade.
O número de leitos que poderiam ser criados com o valor considera os R$ 5,54 milhões investidos na obra, e o custo da implantação de um leito de UTI que, segundo um estudo publicado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), correlacionado à pandemia da Covid-19, é de R$ 180 mil. O estudo tem como temática o custo do enfrentamento da pandemia da Covid-19.
O estudo também aponta que a manutenção de um leito de UTI custa entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil ao dia. Por essa lógica, R$ 5,54 milhões seria suficiente para manter 1,84 mil diárias. Ou, mais de 60 leitos de UTI por um mês, sobrando ainda uma reserva financeira para eventualidades.
Risco de dasabamento
Alguns moradores do conjunto Rio Xingu, que não quiseram se identificar, denunciaram ao portal que as estrututras do monumento estão comprometidas. Um deles falou que os pilares estão comprometidos por conta da erosão e que estão sofrendo rachaduras. O caso foi comunicado à Defesa Civil do estado. "São rachaduras visíveis, que daqui mais alguns dias comprometerão a estrutura desse negócio. Não sabemos a quem recorrer. Uns dos vizinhos disse que já comunicou a Defesa Civil, só não sei se foi formalizado o pedido", disse um morador que se idenficou apenas como Clóvis.
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