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Ao lado de Macron e Raoni em Belém, Lula critica o agronegócio e afirma que indígenas têm pouca terra

Por Juca Queiroz - Memorial News

Via Agência Estado

Foto: Ricardo Sturcket/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (26), que há poucas terras indígenas demarcadas no Brasil e criticou os representantes do agronegócio brasileiro, aos quais chamou de “conservadores e latifundiários”. A declaração foi feita durante um pronunciamento em Belém, no Pará, em um evento de condecoração do líder indígena Raoni Metuktire.


Ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, Lula cobrou também que países mais industrializados “que já desmataram” ajudem financeiramente os demais na preservação de florestas tropicais.

– O fato de eles [indígenas] terem 14% legalizado é pouco diante do que eles precisam ter para viver, manter sua cultura e o seu jeito de viver. Queremos convencer o mundo de que o mundo que já desmatou tem que contribuir de forma importante para que países que ainda têm florestas mantenham a floresta de pé. Esse é um compromisso nosso – afirmou o presidente.

Lula reiterou o compromisso assumido pelo Estado brasileiro de zerar o desmate na Amazônia até 2030 e disse que fará da “luta contra desmatamento uma profissão de fé”.


Macron, por sua vez, anunciou que ambos vão investir 1 bilhão de dólares (R$ 4,98 bilhões) cada em iniciativas para promoção da biodiversidade, desenvolvimento econômico dos indígenas e atividades que favoreçam a preservação florestal. Macron chamou o compromisso em favor da bioeconomia de “Apelo de Belém”.


Segundo Macron, o projeto conjunto com o Brasil tem como objetivo aproximar os territórios dos dois lados do Oiapoque – referindo-se à Guiana Francesa, que visitou na segunda (25)- e “lutar contra o garimpo e interesses financeiros de curto prazo que ameaçam a floresta”.


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