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Após EUA e Israel se retirarem, Javier Milei rompe com a OMS e acusa órgão de crime contra a humanidade na pandemia

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    Portal Memorial News
  • 5 de fev.
  • 2 min de leitura

Por Juca Queiroz - Redação Memorial

Com informações da Agência EFE

Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE


O presidente Javier Milei determinou a saída da Argentina da Organização Mundial da Saúde (OMS), seguindo os passos do norte-americano Donald Trump, que retirou o financiamento dos Estados Unidos ao órgão durante seu governo e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que também anunciou a saída do órgão. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (5) e justificada pelo que Milei chamou de “catástrofe histórica” causada pelas quarentenas prolongadas na pandemia da covid-19.


Segundo um comunicado do gabinete presidencial argentino, a OMS falhou na missão de coordenar a resposta global à pandemia e teria promovido medidas extremas sem embasamento científico, levando a impactos econômicos devastadores.


“[A OMS] promoveu quarentenas eternas sem embasamento científico. As quarentenas provocaram uma das maiores catástrofes econômicas da história mundial e, segundo o Estatuto de Roma de 1998, esse modelo poderia ser classificado como um crime contra a humanidade.”

Milei acusa a organização de impor diretrizes políticas acima da soberania dos países membros, além de afirmar que a entidade falhou na missão para a qual foi criada em 1948.


O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, reforçou a posição do governo argentino, destacando que a OMS influenciou negativamente a gestão da crise sanitária no país e não reconheceu os erros cometidos.


Impacto da decisão na política internacional

A saída da Argentina da OMS representa mais um alinhamento de Milei com a agenda de Trump e outros líderes da direita global que questionam o papel de organismos internacionais. Além disso, coloca o país em rota de colisão com setores políticos e acadêmicos que defendem a cooperação internacional para crises sanitárias.


A decisão do presidente argentino reacende o debate sobre o papel das instituições supranacionais e a influência política que exercem sobre países-membros. Milei finalizou a nota afirmando que a Argentina “não permitirá que organismos internacionais interfiram em sua soberania” e pediu uma revisão global sobre a atuação da OMS.


Israel também se retira


Um dia após Donald Trump retirar os Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDHNU), o governo de Israel seguiu os passos do presidente norte-americano e anunciou a saída do órgão.


A informação foi divulgada pelo chanceler israelense Gideon Sa’ar nesta quarta-feira (5/2).


Em uma publicação no X, Sa’ar parabenizou a decisão do presidente norte-americano, e fez acusações duras contra o órgão.


“Israel saúda a decisão do presidente Trump de não participar do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDHNU)”, escreveu o chanceler. “Israel se junta aos Estados Unidos, e não participará do CDH da ONU.”


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a afirmar que o órgão “tradicionalmente protege os violadores dos direitos humanos” e ataca a “única democracia no Oriente Médio”, referindo-se a Israel.


“Esse órgão se concentrou em atacar um país democrático e propagar o antissemitismo em vez de promover os direitos humanos”, declarou Sa’ar.



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