Por Teresa Teófilo/Ageman
Foto: Tiago Corrêa/UGPE
Os benefícios proporcionados às famílias manauaras com a “Tarifa 10” de água e esgoto foram destacados pelo diretor-presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), Elson Andrade Ferreira Júnior, durante participação no evento de lançamento do Movimento Impacto Amazônia, idealizado pelo Pacto Global ONU, realizado na manhã desta quarta-feira, 4/10, na sede da concessionária Águas de Manaus, na zona Centro-Sul da capital.
“Uma das mais importantes iniciativas para a universalização do abastecimento de água tem sido a Tarifa 10. São mais de 20 mil famílias que, pela faixa de renda, não teriam condições de pagar suas contas de água e esgoto e que, por meio dessa medida, implementada por uma grande força-tarefa da Prefeitura de Manaus, estão recebendo, em suas casas, água de qualidade e pagando uma tarifa acessível”, destacou Elson.
Na oportunidade, o diretor-presidente da Ageman destacou que Manaus é a cidade do país com o maior percentual de beneficiados com a Tarifa Social, demonstrando o compromisso social da gestão do prefeito David Almeida e da concessionária em atender com serviços de qualidade a população de baixa renda.
O encontro reuniu ambientalistas, gestores privados, educadores e especialistas que atuam na área de saneamento básico, além de representantes dos povos tradicionais.
Durante a apresentação do painel intitulado “Não deixar ninguém para trás: o acesso ao saneamento até 2030 na Amazônia”, Elson destacou a necessidade de contrapartida das empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) com o saneamento básico da capital. Ele defendeu a adoção de políticas de incentivo voltadas ao setor privado, como forma de estimular o interesse na adesão aos serviços oferecidos pela concessionária de forma a custear os benefícios tarifários sociais concedidos aos usuários de baixa renda.
“Essa Tarifa 10 funciona com o subsídio cruzado; parte dela é subsidiada ou deveria ser por empresas que estão no Polo Industrial de Manaus. Nós temos que criar políticas para que essas empresas contribuam com esse subsídio cruzado, visando o acesso dessa população vulnerável”, reforçou.
Para o diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro, a concessionária possui todas as condições para seguir no cumprimento de suas metas, visando o cumprimento dos prazos do Novo Marco Regulatório do Saneamento, o qual estabelece uma cobertura nos serviços de abastecimento de água de 99% e, para o esgotamento sanitário, de 90% até 2033 nas capitais. “Nossas soluções tecnológicas estão implantadas, nossas equipes e a população estão engajadas, então o cenário será um dos melhores para os próximos anos”, disse, ao afirmar que, nos próximos sete anos, o esgotamento sanitário chegará à marca de 80%.
O evento seguiu pela manhã com a temática de saneamento básico nas escolas e alternativas de investimento em ações de conservação e restauração para garantir a qualidade da água.
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