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Bois Brilhante, Corre-Campo e Garanhão encerram 64° Festival Folclórico do Amazonas

Por Emanuelle Baires/Manauscult


O festival contemplou diversas danças folclóricas nas modalidades danças regional, nacional, nordestina e internacional; garrote regional; tribo; quadrilhas cômica, tradicional, de duelo e alternativa; além dos bumbás de Manaus. (Fotos: Lucas Silva/Manauscult)



Os bois Brilhante, Corre-Campo e Garanhão encerraram, na noite do último sábado e madrugada deste domingo, 23 e 24/7, a programação do 64° Festival Folclórico do Amazonas, que reuniu mais de 77 mil pessoas ao longo dos 14 dias de realização do evento, na categoria Ouro.


O evento ocorreu no Centro Cultural Povos da Amazônia, zona Sul, mas o encerramento aconteceu no Centro de Convenções de Manaus, sambódromo, no bairro Dom Pedro, zona Oeste.



O evento teve início no dia 10 deste mês e, ao todo, contou com 70 apresentações, sendo 64 de grupos folclóricos, e foi promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa; e pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).


O diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, reforçou que neste ano todas as solicitações dos grupos folclóricos foram atendidas, como o reajuste de 20%, totalizando R$ 976.620,60 em concessão de apoio financeiro da administração pública municipal para a apresentação dos 72 grupos folclóricos das categorias bronze e prata no 64º Festival Folclórico em 2022.



“O sentimento é de dever cumprido. Foram mais de seis meses de planejamento. Estamos na execução do projeto desde junho, foram muitas noites com belíssimas apresentações e descoberta de novos talentos. Nossos folcloristas estão de parabéns. Deram um show e a população aprovou com sua participação, afinal, juntando as categorias, o festival teve um público de quase 200 mil pessoas. Na próxima edição, faremos muito mais”, finalizou Alonso Oliveira.


O titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, lembrou que o festival não foi realizado de forma presencial nos últimos dois anos em razão da pandemia; mas que agora voltou com força total para celebrar a cultura do Amazonas, além de gerar renda para os profissionais que atuam diretamente no evento.


“Muito positivo. Muita gente envolvida e não são só os artistas que são beneficiados, costureiras, artesãos, os serralheiros, os pintores, os cantores, os ritmistas também. Muitas pessoas acabam se beneficiando direta e indiretamente na realização de um evento dessa natureza. A gente alcança, certamente, o nosso objetivo de gerar trabalho, renda, oportunidade”, ressaltou Apolo.


O festival contemplou diversas danças folclóricas nas modalidades danças regional, nacional, nordestina e internacional; garrote regional; tribo; quadrilhas cômica, tradicional, de duelo e alternativa; além dos bumbás de Manaus.


Defendendo o item sinhazinha há nove anos pelo boi Corre-Campo, Vanessa Costa se disse anestesiada por participar da apresentação após dois anos sem a realização do evento.


“É maravilhoso. Na verdade, é inexplicável, porque eu vivo um sonho. Eu vivo um sonho há nove anos no Corre-Campo. Toda vez é diferente, toda vez é nervosismo, mas quando estou dançando, esqueço de tudo e eu só vivo esse personagem que tanto amo”, disse, emocionada.


O decorador Márcio Batera, 47 anos, estava acompanhando com bastante animação o último dia do festival no sambódromo e parabenizou a organização do evento por valorizar a cultura amazonense.


“Eu estou achando maravilhoso. Espero que o boi cresça cada dia mais, porque a nossa cultura aqui do Amazonas é muito potente e muito emocionante. E está tudo maravilhoso, em paz, segurança, pessoas bonitas e educadas", completou.


Além de adotar o formato presencial, neste ano, a transmissão do evento foi feita por meio da TV e rádio Encontro das Águas.


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