Por Juca Queiroz - Redação Memorial
Via Agência Estado
Foto: Marcello Casal Jr./EBC
A taxa de desemprego no Brasil recuou e chegou a 6,8% no trimestre encerrado em julho, uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em abril. O resultado é o menor para o período da série histórica iniciada em 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa mostra que 7,4 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho. O número diminuiu no trimestre (-9,5% ou menos 783 mil pessoas) e no ano (-12,8% ou menos 1,1 milhão de pessoas).
De acordo com o estudo, a população ocupada — o total de trabalhadores do país — atingiu 102 milhões no trimestre encerrado em julho, novo recorde da série histórica. O aumento se deu nas comparações trimestral (1,2%, mais 1,2 milhão de pessoas) e anual (2,7%, mais 2,7 milhões de pessoas).
Além disso, o número de trabalhadores com carteira assinada (38,5 milhões) também bateu recorde. Houve alta de 0,9% (mais 353 mil pessoas) no trimestre e de 4,2% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano.
Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) também foi recorde, com altas de 2,8% (mais 378 mil pessoas) no trimestre e de 5,2% (mais 689 mil pessoas) no ano.
Segundo o estudo, a população fora da força de trabalho ficou estável nas duas comparações, permanecendo em 66,7 milhões.
Salário médio do brasileiro
Os brasileiros empregados recebem, em média, R$ 3.206. O número ficou estável no trimestre e cresceu 4,8% no ano.
A massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 322,4 bilhões, crescendo 1,9% (mais R$ 6 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.
População desalentada
A população desalentada registrou 3,2 milhões, atingindo o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões). O resultado mostra um recuo de 7% (menos 242 mil pessoas) no trimestre e de 12,2% (menos 447 mil pessoas) no ano.
Essa categoria é classificada como todos aqueles com mais de 14 anos que estavam fora do mercado de trabalho e não haviam realizado busca efetiva por uma colocação.
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