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Caprichoso leva o povo ao delírio e canta a Amazônia festeira para fechar tríade do espetáculo 2022


 Por Juca Queiroz/Com informações da assessoria Boi Caprichoso


A arena do Bumbódromo recebeu a grande alegoria do Boi Caprichoso, confeccionada pelo artista Ozéas Bentes, da Lenda Amazônica: O Pássaro Primal e o Nascer das Aves. (Fotos: Divulgação/Boi Caprichoso/Bruno Zanardo/Secom e Reprodução de TV)




Parintins/AM - O protagonismo do Boi Caprichoso nas duas primeiras do 55º Festival Folclórico de Parintins foi complementado com o espetáculo "Amazônia-Festeira: O Clamor da Cura" na noite deste domingo (26/06).



O Touro Negro levou o povo presente no bumbódromo ao delírio, em um show ímpar de organização, sincronia, beleza é um espetáculo à parte de alegorias.



No início da apresentação, o bumbá mergulha na própria história, com ênfase ao Brincador do Boi de Parintins, com o canto de Viva a Cultura Popular, com a alegoria de figura típica regional e exaltação folclórica assinada pelo artista plástico Makoy Cardoso.



O Caprichoso prometeu e inovou com a encenação do Auto do Boi, com os personagens da representatividade folclórica do bumbá. Conduzida pelo pajé Erick Beltrão, a Celebração Indígena retratou a Amazônia: Nosso Corpo, Nosso Espírito, em uma marcha das mulheres na arena, em um brado de luta pela terra, dizendo basta à violência, com reverência aos povos do Parque do Xingú, com mensagem de conservação da natureza ao mundo.



A arena do Bumbódromo recebeu a grande alegoria do Boi Caprichoso, confeccionada pelo artista Ozéas Bentes, da Lenda Amazônica: O Pássaro Primal e o Nascer das Aves.



De acordo com a crença do povo Kayapó, do Parque do Xingú, a vida venceu a morte quando um gavião colossal algoz das aldeias foi martirizado em luta contra dois guerreiros gigantes e das plumagens sopradas do corpo da grande ave de rapina, houve a criação da fauna de pássaros.



Uma das cerimônias espirituais mais emblemáticas da Amazônia é apresentada como apoteose para descrever o Ritual Indígena Yanomami Reahú – Festa da Vida-Morte-Vida, com fundamentação nos contos do xamã e líder político da floresta, Davi Kopenawa.



A alegoria do item 04 é assinada pelo artista Jucelino Ribeiro e equipe. O momento de comunhão e de luta pela terra-floresta é marcado pela participação do líder indígena Yanomami, Dário Kopenawa.


Homenagem emocionante a Arlindo Jr.


A apresentação da última noite foi encerrada com chave de ouro, em uma justa homenagem ao ícone do Boi Caprichoso, Arlindo Jr., o Pop da Selva. Em uma alegoria gigantesca, acompanhada do Caprichoso que voou em uma estrela gigante, sobre o bumbódromo.



Arlindo Neto, filho do artista, presente na arena, não conteve a emoção e derramou-se em lágrimas, ao ver o delírio da galera, que bradava o nome do ídolo do boi azul.




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