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Caso Manuela Otto: policial é condenado a 10 anos de prisão por morte de transsexual em Manaus

Por Juca Queiroz - Redação Memorial

Fotos: Reprodução/Redes sociais

O policial militar Jeremias Costa Silva, de 35 anos, foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado pela morte da transsexual Manuella Otto, ocorrida em 2021, dentro de um motel na cidade de Manaus. O julgamento foi concluído na noite de quarta-feira (3).


De acordo com a sentença, Jeremias foi condenado pelo crime de homicídio simples privilegiado. O Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) alegou que o entendimento é de que o réu repreendeu a vítima em relação ao uso de drogas e que, em decorrência dessa repreensão, a vítima se alterou e partiu para agressão.


A condenação também prevê a perda do cargo público na Polícia Militar do Amazonas. Ele pode, porém, recorrer da sentença em liberdade. Durante o julgamento, foram ouvidas ao menos três testemunhas entre acusação e defesa.


A defesa do acusado pediu pela absolvição do réu alegando a falta de provas e reforçando que ele agiu em legítima defesa. No entanto, a Justiça do Amazonas entendeu que Jeremias fez uma escolha livre e consciente ao cometer o assassinato.


Relembre o caso


Manuella Otto, de 25 anos à época do crime, foi morta com um tiro no peito pelo ex-PM em um motel no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte de Manaus, na madrugada do dia 13 de fevereiro.


De acordo com a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), as investigações apontaram que eles tiveram um desentendimento e o policial atirou contra a vítima.


A polícia também informou que a transexual foi atingida por um tiro no peito, não resistiu e morreu no local. Após cometer o crime, Jeremias entrou no carro e tentou sair do motel, mas a atendente não quis abrir a porta, momento em que ele quebrou o portão e fugiu. Ele foi preso no dia seguinte ao crime, após se apresentar à uma unidade policial.

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