Por Tarcísio Layme/Memorial News
De acordo com informações repassadas por uma fonte da Polícia Civil do Amazonas, a informação de que o crime do delegado Aldeney Góes teria sido planejado, foi encontrada no celular de um dos criminosos que executou Aldeney. O aparelho celular caiu no local do crime após a ação criminosa.
No início da tarde deste sábado (29), o corpo do delegado foi liberado pela Polícia Científica do Pará, após a família comparecer ao local para realização dos trâmites legais. A autópsia do corpo foi concluída de manhã pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal “Renato Chaves” (IMOL).
Seis tiros disparados contra a vítima
A perícia concluiu que Goes foi alvejado com seis tiros: ombro direito; tórax (trajetória do coração); ombro esquerdo (tangenciou); quadril direito; perna direita; perna esquerda. Os projéteis entraram dá direita para esquerda (analisando trajetória de entrada).
Toda a ação aconteceu dentro de uma farmácia, localizada na avenida Senador Lemos, no bairro da Sacramento. O delegado estava passando férias com a família na cidade. Ele ainda chegou a ser socorrido e encaminhado para a UPA da Sacramento.
Investigações
Inicialmente cogitou-se que pudesse ser uma tentativa de assalto, no entanto, os criminosos não subtraíram nenhum objeto do delegado. Logo após o crime, a Polícia Civil do Pará (PC-PA), por meio da Divisão de Homicídios, coordenada pelo delegado-geral, Walter Resende de Almeida, iniciou as investigações, identificando dois autores do delito.
Desde então, continuam sendo realizadas diligências para localização e prisão em flagrante dos criminosos.
Policiais civis do Amazonas também foram enviados ao estado para dar apoio à PC-PA nas diligências investigativas, a fim de localizar e prender os criminosos responsáveis pela morte da autoridade policial.
Commentaires