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Conselheiro Ari Moutinho é afastado do TCE-AM como medida preventiva para evitar novos conflitos

Por Juca Queiroz - Memorial News

Via Asscom TCE-AM

Fotos: Divulgação/TCE-AM

O conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ari Moutinho, foi afastado do cargo nesta quinta-feira (26). A decisão, do relator da investigação, conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro, aponta que o afastamento foi determinado como medida para evitar que os conselheiros envolvidos no caso tenham contato nas atividades e que outros conflitos venham a acontecer.


"O mais prudente é que se proceda ao afastamento do Representado, do exercício de suas funções, por ser medida necessária, adequada e proporcional, para evitar inclusive o contato direto entre Representante e Representada, o que poderia exaltar os ânimos das partes, com o risco de ocorrência de atos que pudessem significar novas acusações", disse Júlio Pinheiro.

Por meio de nota, o presidente do TCE-AM informou que não houve decisão colegiada a respeito do possível afastamento de qualquer membro da Corte de Contas do Amazonas.


O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), por meio de seu presidente, informa que não houve decisão colegiada a respeito do possível afastamento de qualquer membro da Corte de Contas do Amazonas.


A publicação feita no Diário Oficial do TCE-AM diz respeito a uma decisão monocrática de um conselheiro, que atua em substituição ao corregedor, e que não foi aprovada pelo colegiado do Tribunal Pleno.


Érico Xavier Desterro e Silva


Presidente do TCE-AM


Entenda o caso


No dia 6 de outubro, a conselheira convidou os jornalistas para um coletiva, na Delegacia Geral do Amazonas, onde denunciou o caso à Polícia Civil. "Eu agradeço a imprensa que está aqui, convoquei essa coletiva. Eu sou a conselheira Yara Lins, mas neste momento não está a conselheira e sim uma mulher", disse.


Há seis anos, Yara Lins, de 66 anos, foi a primeira mulher a assumir a presidência do Tribunal de Contas do Amazonas. Na terça-feira (3), ela foi eleita, por 5 votos a 2, para voltar ao comando da Corte pelos próximos dois anos (biênio 2024-2025).


Na ocasião, a conselheira afirmou que sofreu misoginia durante a votação que definiu o retorno dela à presidência do órgão. "Fui cumprimentar o conselheiro Ari com um "bom dia", e ele me respondeu, "bom dia nada sua safada, cachorra", e me ameaçou", disse.


Yara se referiu ao conselheiro Ari Moutinho, que era um dos membros do TCE-AM. De acordo com a conselheira, depois de sofrer as agressões verbais, ela ficou paralisada. "E passei a mão no rosto dele e disse: 'você é um infeliz, por isso sofre tanto'", afirmou.


Única mulher conselheira, Yara Lins disse que relutou em fazer a denúncia. "Mas eu não poderia me acovardar", enfatizou.


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