Por Juca Queiroz - Redação Memorial
Foto: Divulgação/Suframa
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Serafim Corrêa, denunciou uma nova taxa a ser cobrada por empresas de navegação, no valor de US$5 mil doláres por contêiner transportado a Manaus. A medida, segundo o secretário, pode trazer grandes prejuízos para empresas da Zona Franca de Manaus (ZFM).
A manifestação foi feita na quinta-feira (3), durante a 315ª reunião ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS). Segundo Serafim, entidades que representam comerciantes e empresários no Amazonas se queixaram da iniciativa, chamada de “taxa de pouca água”.
Ainda de acordo com o secretário, a estiagem severa que o estado enfrentou em 2023 é a principal motivação da cobrança por parte das empresas de navegação.
"É preciso registrar que, além disso, antes fretes que eram de 3.500 dólares passaram para 11.500 dólares e agora com mais 5, o frete por contêiner fica 16.500 dólares. Ora, um contêiner, em média, o custo da mercadoria são 45.000 dólares. E 16.500 dólares de frete equivale em torno de 40%, o que é um absurdo. Isso derruba todos os incentivos fiscais da zona franca de Manaus. As operadoras de navegação estão se aproveitando de um momento que ainda nem aconteceu para ganhar dinheiro e isso nós temos que repudiar", explicou Serafim.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, afirmou que levará o caso será levado ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.
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