Por Juca Queiroz - Memorial News
Via Asscom PMT
Foto: Divulgação/PMT
Na manhã desta terça-feira (9), o prefeito do municipio de Tefé (distante 521 km de Manaus), Nicson Marreira, recebeu os diretores das escolas municipais em seu gabinete, liderando uma reunião conduzida pelo Secretário de Educação, Esporte e Cultura (SEMEEC), Marcus Lúcio.
O foco do diálogo foi direcionado às expectativas para 2024, às demandas e aos planos estratégicos das escolas para o ano letivo.
Os diretores apresentaram as principais demandas, e o prefeito, atentamente, considerou cada questão levantada, garantindo que as ações seriam adaptadas à realidade de cada local, com uma análise das necessidades específicas de cada escola na cidade e no interior.
A abertura do ano letivo e o Processo Seletivo Simplificado (PSS) foram temas abordados. Nicson Marreira e Marcus Lúcio informaram que a abertura do ano escolar será dia 19 de fevereiro e o início do ano letivo dia 04 de março, e destacaram a ausência de PSS em 2024.
Após a reunião, o Secretário da SEMEEC acompanhou o Prefeito Nicson Marreira, a primeira-dama Kelly Barbosa, secretários e coordenadores municipais na assinatura do termo de cessão do antigo Projeto Rondon para a Prefeitura de Tefé.
Uma articulação histórica possibilitada pela gestão pública atual, graças à iniciativa do Prefeito Nicson e a secretaria de governo administrada por Emmanuel Fonseca.
A cerimônia de assinatura do termo de posse das instalações do antigo Projeto Rondon, conduzida pelo General de Brigada Almeida Júnior, Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva “Brigada das Missões”, ocorreu na sede do antigo Projeto Rondon, na rua Wilson Chagas, bairro de Juruá.
Mais de 30 anos se passaram desde uma articulação bem-sucedida nesse contexto, e agora, na gestão atual, esse ato histórico foi concretizado. A posse de agora tem duração de 20 anos, podendo ser renovada a cada gestão pública municipal.
Projeto Rondon
O chamado Projeto Rondon foi criado em 1968 e durou todo período do Regime Militar, sendo oficialmente extinto apenas em 1989. Envolveu dezenas de universidades e milhares de estudantes de todo país. Em 2005, o Rondon foi relançado com diferente proposta, e muitos dos projetos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), já tiveram a oportunidade de participar de operações no Norte do país por meio da iniciativa.
As relações da UFJF com o município amazonense iniciaram-se em 1968, coincidindo com o período da lei Nº 5.540 que dava início a fase da Reforma Universitária. De acordo com o primeiro diretor da Faculdade de Educação, Murílio Avellar Hingel, naquela época, o Governo tomou uma iniciativa de convidar as universidades para instalarem campus avançados, especialmente na região amazônica, pois havia a preocupação em ocupar e desenvolver aquela região.
“Na época, a ideia era interiorizar a assistência à saúde, outros mecanismos de desenvolvimento e a parte da educação. Curiosamente, acompanhando essa ideia, surgiu uma decorrência muito importante que foi fazer a transliteração das línguas indígenas [passá-las para o alfabeto latino e compor a sua gramática], pois são linguagens simples, sem número e plural e o vocabulário é muito pequeno. Hoje, praticamente todas tem a versão em alfabeto latino”, explica Hingel.
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