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Justiça do Amazonas decreta prisão preventiva do irmão, da mãe e de três funcionários de Djidja Cardoso em Manaus

Por Juca Queiroz - Memorial News

Foto: Reprodução/Redes sociais

A prisão preventiva de Cleusimar Cardoso e Ademar Farias, mãe e irmão, respectivamente, de Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, foi determinada nessa quarta-feira (29), pela central de plantão criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).


De acordo com documento, além dos dois parentes da empresária, três funcionários do salão de beleza Belle Femme, onde Djidja era sócia, também são alvos da ordem judicial. Os funcionários são: Verônica da Costa Seixas, Marlisson Vasconcelos Dantas e Claudiele Santos da Silva. Além da ordem de prisão também foi determinada busca e apreensão na residência dos citados.

O documento aponta crimes como “estupro”, “associação para o tráfico de drogas” e “venda de drogas”. Em conjunto com as ordens de prisão, a Justiça também


O mandado de prisão também determina que operadoras de telefonia forneçam informações sobre os alvos das ordens judiciais. Após a execução da prisão preventiva, todos os detidos serão encaminhados ao sistema prisional do Amazonas.


Djidja Cardoso, de 32 anos, foi encontrada morta em sua residência na manhã de terça-feira, 28, em Manaus. Um relatório preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a causa da morte é “indeterminada”, mencionando “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral”. O velório e sepultamento de Djidja ocorreram na quarta-feira, 29, sem a presença de Cleusimar.


A prisão de Cleusimar, Ademar e dos funcionários do Belle Femme marca um desdobramento crucial nas investigações relacionadas à morte de Djidja.


Psicodélicos


Pessoas próximas e familiares dizem que Djidja, a mãe dela, e o irmão, Ademar, estavam praticando uma espécie de ritual acreditando que conseguiam transcender e se conectar com seu verdadeiro eu e com o além, nessa prática faziam o uso de substâncias psicodélicas que veio a causar dependência química.


Em áudios que circulam em grupos de WhatsApp, Cleusimar Cardoso, a mãe de Djidja, diz a uma das tias que tinha uma ‘solução’ para ajudar irmã a falar com o filho falecido e aconselhou ela a estudar sobre os psicodélicos, comer cogumelo fumar cannabis.


Omissão de socorro


Cleomar Cardoso, tia de Djidja Cardoso, fez uma grave denúncia nas redes sociais nesta quarta-feira (29), alegando que a morte da sobrinha ocorreu devido à omissão da mãe, Cleusimar Cardoso, e de funcionários do salão de beleza Belle Femme, do qual Djidja era sócia.

Segundo Cleomar, Djidja era dependente química e necessitava urgentemente de internação. “Vamos falar toda a verdade. A Djidja morreu por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus. A casa dela na cidade nova se tornou uma Cracolândia. Toda vez que tentávamos internar a Djidja, éramos impedidos pela mãe e pela quadrilha de alguns funcionários que fazem parte do esquema deles”, afirmou em sua publicação.


A denúncia de Cleomar trouxe à tona a difícil relação entre a família e Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja. Cleomar explicou que a mãe sempre impediu a intervenção da família em questões relacionadas à saúde de Djidja. “A mãe dela sempre dizia pra nós não interferirmos na vida deles e que ela sabia o que estava fazendo, ficamos de mãos atadas e está do mesmo jeito lá, todos se drogando na casa dela. O corpo da minha sobrinha no velório só com algumas sobrinhas, porque eles não queriam nem a presença da família original (nossa família de sangue). Não sei o que vai acontecer de agora em diante. Deus proverá!”, desabafou.


Em nota nota divulgada na terça-feira (28), Cleusimar disse que algumas especulações falsas sobre a morte da filha serão tratadas na justiça. “A família está sendo obrigada a lidar com notícias falsas e polêmicas referentes à causa da morte e que qualquer circunstância que envolva o falecimento de Djidja será prestada às autoridades”, disse.



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