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Justiça Federal nega liberdade e mantém prisão dos envolvidos nas mortes de Bruno e Dom

Por Juca Queiroz - Com informações da Assessoria UNIVAJA


O indigenista e o jornalista foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados durante uma expedição no Vale do Javari, que é dominado pela pesca e garimpo ilegal. (Foto: Diego Nigro - REUTERS)



Manaus-AM - A Justiça Federal do Amazonas, manteve a prisão preventiva de quatro suspeitos envolvidos nas mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, no Vale do Javari, no oeste do Amazonas. A decisão foi do juiz Fabiano Verli, da Vara de Tabatinga.


Segundo a assessoria da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), na decisão de Verli, da última terça-feira (22), permanecem presos Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado; o filho dele, Amarílio de Freitas de Oliveira; Jânio Freitas de Souza; e Laurimar Lopes Alves.


O indigenista e o jornalista foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados durante uma expedição no Vale do Javari, que é consumido pela pesca e garimpo ilegal.


Para Fabiano, o crime é sério e mostra um panorama de ‘desordem’ e ‘vale-tudo’ no Vale do Javari.


“Como tenho dito faz algum tempo, há uma tendência de as apreensões serem de toneladas de peixes nesta área. A pesca ilegal é um grande negócio, embora insustentável, claro”, disse.


O magistrado ainda seguiu afirmando que é tentador não manter ‘os presos à disposição da Justiça’. Na ocasião, o magistrado apontou o “receio de queima de arquivo” e também negou um pedido da defesa para que os envolvidos fossem mantidos em presídios de Manaus e não serem encaminhados a um Presídio Federal.

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