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Justiça manda MST sair da propriedade privada da Suzano: Até ministro de Lula critica invasão

Da Redação - Memorial News

Via Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação/MST

A Justiça do Espírito Santo determinou que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) encerre a invasão na propriedade da Suzano no município de Aracruz, no Estado. A empresa comunicou a decisão nesta terça-feira (18).


O MST têm até 24 horas para sair da propriedade da Suzano, de acordo com a decisão do Juiz Fabio Luiz Massariol, do Tribunal de Justiça da 5ª Região do Espírito Santo. No despacho, o magistrado determinou a retirada de objetos, barracas, carros ou motos que tenham sido fixados no imóvel.


Em caso de descumprimento, Massariol fixou uma multa de R$ 5 mil. O valor “recairá sobre cada um dos manifestantes, além de outras medidas judiciais para a efetividade da ordem”, escreveu.


A equipe jurídica da empresa protocolou a ação com urgência, logo depois de saber da invasão. Segundo a revista Globo Rural, a Justiça concedeu tutela para inibir novas mobilizações ou invasões de áreas vizinha. Neste caso, houve a fixação de uma multa diária de R$ 10 mil.


Não foi a primeira vez que o MST invadiu áreas da Suzano em 2023. No fim do mês de fevereiro, o grupo fez invasões em três fazendas da empresa no Sul da Bahia. As propriedades baianas estão localizadas em três cidades: Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas.


Ministro Carlos Fávaro diz que é inaceitável invasão


As últimas ações promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram criticadas até mesmo por ao menos um integrante do primeiro escalão do governo federal. Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro recriminou publicamente a invasão à sede da Embrapa Semiárido em Pernambuco.


“Inaceitável!”, escreveu Fávaro, em seu perfil no Twitter. “Sempre defendi o fato de que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito!”, prosseguiu o ministro.


Pela rede social, o aliado do presidente Lula saiu em defesa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele também aproveitou para enaltecer o trabalho promovido pelo agronegócio nacional — setor que desde o começo do ano tem sido alvo de invasões de terra por parte do MST.



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