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Polícia Civil prende responsáveis por ONG, suspeitos de desvio de doações para pessoas em situação de rua em Manaus

Por Juca Queiroz - Memorial News

Com informações da Asscom PC/AM

Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM

A Polícia Civil do Amazonas prendeu uma família, fundadora da Organização Não Governamental (ONG) "Pai Resgatando Vidas", na manhã desta terça-feira (7). Segundo as investigações, o instituto recebeu R$ 20 milhões em doações nos últimos quatro anos, que foram usados para enriquecer os responsáveis pela ONG.


Entre as pessoas presas estão Cid Marcos Bastos Reis Maia, conhecido como "Pai Marcos", que é o responsável pela instituição, além do filho dele, identificado como Wilson. Além das prisões, a polícia também fez a apreensão de quatro veículos da família.


De acordo com a polícia, a ONG "Pai Resgatando Vidas" foi aberta com o objetivo de ajudar pessoas em situação de rua. A organização contava com dois locais para receber pessoas em situação de vulnerabilidade social, sendo uma localizada em Manaus e a outra no município de Iranduba.

Nas investigações, foi identificado que a ONG era conhecida na capital amazonense por divulgar vídeos de moradores de rua e usuários de drogas recebendo atendimento e cuidados. Era por meio da divulgação desse suposto trabalho que a instituição fazia os pedidos de doações. Entre as doações recebidas haviam de pessoas fora do país.


A PC disse que a quadrilha sacava grandes quantias em dinheiro e comprava bens para uso próprio, principalmente carros de luxo. Os responsáveis pela organização devem responder pelos crimes de organização criminosa, maus-tratos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.


Institutos


A Polícia Civil apurou que o instituto "Pai Resgatando Vidas" possuía dois imóveis para abrigar os moradores de rua. Em Manaus, o abrigo fica situado no bairro Centro. Durante a operação foi identificado que a casa estava vazia e em condições precárias. Ainda no local, os investigadores encontraram armas e munições guardadas em um cofre.


Já o segundo espaço usado pela organização está localizado no município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus. Esse sítio, que também seria usado para receber as pessoas em situação de vulnerabilidade, estava abandonado, segundo a polícia. Apesar disso, na suíte principal do sítio foram encontrados TV, ar condicionado e preservativos.





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