Por André Luiz/Semasc
O Brasil, pelo quarto ano consecutivo, é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. É o que mostra o novo relatório produzido pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+. (Foto: Marinho Ramos/Semcom)
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, nesta terça-feira, 17/5, uma ação de sensibilização contra a LGBTfobia, em alusão à data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) desclassificou a homossexualidade como um distúrbio mental, em 1990.
A ação foi realizada na praça da Matriz, Centro, com a distribuição de material informativo sobre os direitos da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais e outras identidades de gênero e orientações sexuais (LGBTQIA+), além de preservativos.
O Brasil, pelo quarto ano consecutivo, é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. É o que mostra o novo relatório produzido pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+. O documento contou com a parceria de várias organizações sociais no processo de elaboração dos dados apresentados, entre elas, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a Acontece Arte e Política LGBTQIA+, e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
De acordo com a gerente de Promoção e Defesa dos Direitos Relativos à Livre Orientação Sexual da Semasc, Joyce Gomes, as atividades pedagógicas realizadas junto à população têm o objetivo de estimular o combate à realidade mostrada pelo relatório. “Com uma visibilidade cada vez maior em torno desses dados, trabalhamos para abordar pautas que muitas vezes são esquecidas ou deixadas de lado pela sociedade, sendo a ação de hoje, acima de tudo, uma denúncia”, comentou.
“É um momento de construção de diferentes atividades que visam reduzir a quantidade de mortes e outros tipos de violência contra a população LGBT. Somente em 2021, 316 pessoas LGBTs foram mortas, então continuaremos batendo nessa tecla para garantir os direitos dessas pessoas e protegê-las”, observou Michele Pires, ativista da Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros do Estado do Amazonas (Assotram).
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*Publicado em* - https://bit.ly/3liVU67
*Texto* - André Luiz / Semasc
*Fotos* – Marinho Ramos / Semcom
*Disponíveis em* - https://flic.kr/s/aHBqjzQkZu
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