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Foto do escritorPortal Memorial News

Sem colocar os pés nas ruas, Time estampa Lula na capa e o chama de 'líder mais popular'


Em entrevista à publicação, petista atacou Bolsonaro e disse que presidente da Ucrânia "quis" a guerra com a Rússia



Por Paulo Moura/Brasília



O ex-presidente Lula (PT) foi escolhido pela revista Time como capa da edição desta semana da publicação. Intitulada Segundo Ato de Lula, a capa da revista chama o petista de 'líder mais popular do Brasil'. Na edição, a revista traz uma entrevista em que o ex-chefe do Executivo acusa o presidente Jair Bolsonaro de “despertar o preconceito” no Brasil.


– O Bolsonaro despertou o ódio, despertou o preconceito. Aí tem outros presidentes também na Europa, na Hungria, [que fazem o mesmo]; está aparecendo muito fascista, muito nazista no mundo – disse Lula ao veículo.


Durante a entrevista, o petista também comentou a guerra na Ucrânia e declarou que o presidente do país, Volodymyr Zelensky, “quis” o conflito com a Rússia. Para Lula, o líder ucraniano é tão responsável pelo conflito quanto o líder russo, Vladimir Putin.


– Ele quis a guerra. Se ele [não] quisesse a guerra, ele teria negociado um pouco mais. É preciso estimular um acordo. Mas há um estímulo [ao confronto]! Você fica estimulando o cara [Zelensky] e ele fica se achando o máximo. Ele fica se achando o rei da cocada – afirmou.


O petista ainda afirmou que o ucraniano tem um comportamento “um pouco esquisito” e que “parece que ele faz parte de um espetáculo”.


– Ele aparece na televisão de manhã, de tarde, de noite, aparece no parlamento inglês, no parlamento alemão, no parlamento francês como se estivesse fazendo uma campanha. Era preciso que ele estivesse mais preocupado com a mesa de negociação – completou.


A revista só esqueceu de citar que Lula voltou a falar como sindicalista radical e retrógrado, afastando muitos eleitores de centro e social-democratas que temem um retrocesso.


O tom revanchista também não ajuda a quem quer formar uma “Frente Ampla”.


Elogios à ditadura nicaraguense, acenos à censura da imprensa, ataques ao teto de gastos e à tímida reforma trabalhista formam um conjunto nada bom para quem quer vencer uma eleição majoritária.


O Brasil de 2022 parece ter vencido a pandemia, a economia começa lentamente a se recuperar, e um certo otimismo de um país sem memória não combina com mau humor e radicalismo ideológico, desse, que parece não querer colocar os pés nas ruas, com medo de represálias, do próprio povo que ele diz 'querê-lo bem'...

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