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Servidores do Ifam aderem à greve nacional nesta segunda-feria, em 18 unidades no Amazonas

Por Juca Queiroz - Memorial News

Foto: Ifam/Divulgação

Os servidores de Institutos Federais do Amazonas aderiram, nesta segunda-feira (15), à greve nacional aprovada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Entre os campus do Estado que paralisaram as atividades estão Manaus, Humaitá, Parintins e Maués. Entre as principais reivindicações estão a reestruturação das carreiras e o reajuste salarial.


O movimento paredista da categoria que inclui docentes e técnicos administrativos foi declarado no dia 3 de abril e segue por tempo indeterminado, de acordo com o Sinasefe.


Em nota, o Ifam diz que recebeu o comunicado do sindicato sobre a deflagração da greve, a partir de hoje (15).


A mobilização é nacional e apresenta reivindicações dirigidas ao Governo Federal para melhorias nas carreiras docente e dos técnico administrativos - TAE da área de Educação. O movimento tem realizado negociações com os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).


coordenação do Instituto Federal do Amazonas informou que as paralisações aconteceram após inúmeras tentativas de negociação com o governo. "Até o momento as tentativas de negociação não resultaram em avanços significativos para atender às reivindicações dos Técnico em Assuntos Educacionais (TAEs). Dessa forma, a greve surge como um instrumento de pressão para que as demandas da categoria, por reajuste salarial e reestruturação da carreira, sejam finalmente reconhecidas e atendidas".


Segundo o Sinasefe, a principal pauta de reivindicações são a reestruturação das carreiras de técnicos administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT) e o reajuste salarial.

Os servidores também reivindicam a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022)”, além da recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.


VEJA A NOTA NA ÍNTERGRA:



O Instituto Federal do Amazonas (IFAM) recebeu comunicação oficial do SINASEFE - Seção Sindical Manaus e Humaitá, informando sobre a deflagração da greve dos servidores do IFAM a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de abril de 2024

A mobilização é nacional e apresenta reivindicações dirigidas ao Governo Federal para melhorias nas carreiras docente e dos técnico administrativos - TAE da área de Educação. O movimento tem realizado negociações com os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

O IFAM valoriza o direito constitucional à greve como uma ferramenta legítima de reivindicação da classe trabalhadora por melhores condições laborais e aquisição de novos direitos. Para tanto, respeitamos plenamente a decisão coletiva de nossos profissionais, tomada em assembleia sob organização sindical. Reforçamos ainda que a participação na greve é uma escolha individual de cada servidor, ou seja, a decisão sobre a paralisação ou não das atividades nos campi e na Reitoria do IFAM não é de competência institucional.

No momento, a instituição avalia as possíveis implicações no calendário acadêmico e a continuidade das operações administrativas essenciais, de acordo com a legislação e as especificidades de nossa organização. Dada a diversidade dos nossos calendários acadêmicos, a análise sobre a suspensão das atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas será realizada pelos campi.

A partir desta sexta-feira (12/04/2024), o IFAM estará em diálogo contínuo com o Sindicato e o comando de greve para debater as normas da greve e quais atividades serão consideradas essenciais, visando assim assegurar o funcionamento adequado da instituição durante este período. Informamos ainda que os desdobramentos dessas conversações serão comunicados à sociedade e a comunidade acadêmica em momento oportuno.

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