Por Juca Queiroz - Redação Memorial
Com informações da Dircom TCE-AM
Foto: Divulgação/Arquivo PMRE
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) divulgou nesta sexta-feira (14) uma representação contra o ex-prefeito do município de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, e titulares de entidades ambientais no Amazonas pela suposta negligência em ações de controle de queimadas e a qualidade do ar que afetou a capital amazonense em 2023. Os mencionados pela Corte de Contas foram multados por má gestão e falta de plano de ação eficiente contra a qualidade do ar.
De acordo com os documentos oficiais, além de Anderson Sousa, ex-prefeito de Rio Preto da Eva, o ex-diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Juliano Valente, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Amazonas, Coronel Muniz, e o secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, são citados na representação. Os gestores são responsabilizados pela falta de plano de ação eficiente durante o período de estiagem no segundo semestre de 2023.
“Em razão da má gestão de comando e controle e combate deficiente a incêndios florestais e queimadas, poluição atmosférica e colapso ao microclima da Região Metropolitana de Manaus, durante a estiagem no segundo semestre de 2023, no âmbito da porção amazônica do município de Rio Preto da Eva”, cita peça do TCE.
Ainda segundo os documentos oficiais, cada pessoa mencionada na representação foi multada no valor de R$ 13.654,39. A atual gestão da Prefeitura de Rio Preto da Eva foi notificada a enviar, no prazo de 120 dias, plano de ação de educação ambiental a ser desenvolvido em escolas e instituições públicas quanto à responsabilidade compartilhada do cidadão frente às questões ambientais ocasionadas pelo desmatamento e queimadas, com abrangência na sede e na área rural.
Commentaires