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UFAM sofre impacto no orçamento, após bloqueio de verbas do MEC

Por Juca Queiroz - Memorial News

Com informações do Decom - UFAM

Foto: Divulgação - Assessoria UFAM


A instituição alega não ter dinheiro nem para o pagamento de água e luz e sofre uma redução de mais de R$ 13 milhões no orçamento deste ano que, sendo mantida, vai impactar drasticamente o orçamento de 2023



Manaus-AM - A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) disse, nesta quarta-feira (7), que o bloqueio de verbas feito pelo Ministério da Educação (MEC), impede que o órgão consiga pagar as contas de água, luz, telefonia e contratos de terceirizados, além de bolsas de ensino, pesquisa e extensão para os estudantes e diárias para atividades acadêmicas.


Por causa dos bloqueios orçamentários sofridos na última semana, faltarão à Ufam mais de R$ 6,2 milhões.

Nesta terça-feira (6), a Universidade já havia informado que tentaria segurar serviços essenciais após o MEC dizer que não tem dinheiro para pagar mais de 14 mil residentes médicos em todo o país. O bloqueio inclusive pode afetar os serviços do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), em Manaus.


Já nesta quarta, a universidade disse que os bloqueios são ainda mais complexos para as contas do órgão se comparados aos cortes anteriores, pois além do bloqueio de recursos a serem empenhados, foram suspensos todos os repasses de recursos financeiros comprometidos com serviços e compras já executados e aptos para pagamento em dezembro.


Segundo a universidade, com o corte de R$ 6 milhões feitos no final de novembro e com o corte efetuado em junho, houve uma redução de R$ 13.582.419,02 no orçamento deste ano que, sendo mantida, vai impactar drasticamente o orçamento de 2023, o qual já está previsto para ser 20% inferior ao de 2022.


Por fim, a Ufam disse que empreende todos os esforços junto ao MEC, com vistas a minimizar os impactos e propor soluções para recomposição do orçamento e liberação dos recursos financeiros.

Novos bloqueios

Um decreto do governo federal, de 1º de dezembro, "zerou" a verba do MEC disponível para gastos considerados "não obrigatórios", como:

  • bolsas estudantis;

  • salários de funcionários terceirizados (como os das equipes de limpeza e segurança);

  • e pagamento de contas de luz e de água.

Os institutos federais perderam R$ 208 milhões, e as universidades sofreram contingenciamento de R$ 244 milhões, afirmam, respectivamente, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Andifes.


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