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Venezuela liberta americanos após conversas com os EUA


Dois cidadãos americanos foram libertados após reuniões discutirem afrouxamento de sanções petrolíferas à Venezuela. (Foto: Prensa Miraflores/EFE)



Por Agência EFE



O governo venezuelano libertou pelo menos dois cidadãos americanos presos no país, nesta terça-feira (8), segundo fontes ligadas ao assunto. O ato foi um aparente gesto de boa vontade, em relação ao governo Biden, após uma visita a Caracas de uma delegação americana.


Um dos presos libertados foi identificado como Gustavo Cárdenas. Ele é um dos seis executivos de petróleo da Citgo presos em 2017 e condenado por acusações que o governo dos EUA diz terem sido fabricadas, de acordo com as fontes. O outro seria o cubano-americano Jorge Alberto Fernández, detido em fevereiro de 2021 após ser acusado de terrorismo.


As reuniões do fim de semana se concentraram não apenas no destino dos americanos detidos na Venezuela, mas também na possibilidade de afrouxar as sanções petrolíferas dos EUA ao país membro da Opep. A organização é um aliado próximo da Rússia. E as negociações visam preencher a lacuna de fornecimento, uma vez que o presidente Joe Biden proibiu as importações de petróleo russo.


Washington pediu a libertação de pelo menos nove homens, incluindo dois ex-Boinas Verdes e um ex-fuzileiro naval dos EUA. E até agora não houve nenhum comentário imediato sobre o paradeiro dos detidos libertados.


A delegação dos EUA, a mais alta a viajar para a Venezuela nos últimos anos, se reuniu com os detidos, no domingo (6), em uma prisão venezuelana. O enviado para tratar do assunto dos reféns dos EUA, Roger Carstens, fazia parte do grupo. Acredita-se que Carstens tenha ficado para trás para finalizar a libertação.


Biden anunciou, na terça-feira, uma proibição dos EUA ao petróleo russo e outras importações de energia, aumentando uma campanha de pressão sobre Moscou. A decisão pode aumentar ainda mais os preços na bomba para os consumidores americanos, adicionando novas pressões inflacionárias.


O envolvimento com Maduro, um inimigo de longa data, também teve como objetivo avaliar se a Venezuela está preparada para se distanciar da Rússia. O governo Biden enfrentou fortes críticas no Capitólio pelo contato de seu governo com Maduro, que está sob sanções dos EUA por abusos de direitos humanos e repressão política.

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