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Vladimir Putin chega à Coreia do Norte para comprar armas, munições e tecnologia de guerra

Por Juca Queiroz - Memorial News

Via Agência EFE

Foto: Hyonhee Shin/ECA/EFE

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, desembarcou na madrugada desta quarta-feira (19) em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, na primeira viagem ao país em 24 anos — a última visita havia sido em 2000. Putin foi recebido no aeroporto pelo ditador Kim Jong-un, com quem vai negociar armas e tecnologia de guerra.


Enquanto a ditadura norte-coreana se interessa pela tecnologia espacial e mísseis russos, o Kremlin quer armas e munições para empregar na invasão à Ucrânia, num conflito que já se aproxima de 3 anos de duração.


Desde 2019, este é o quarto encontro entre Putin e Kim Jong-un, que estão isolados do mundo e mantêm relação estreita.


Conforme a agência de notícias russa Tass, mesmo de madrugada no país asiático, o ditador norte-coreano foi pessoalmente ao aeroporto da capital para receber Putin e a delegação de ministros.


Num artigo publicado pela mídia estatal norte-coreana, Putin elogiou o “camarada” Kim e prometeu “resistir em conjunto às restrições unilaterais ilegítimas”, para desenvolver o comércio e fortalecer a segurança em toda a Eurásia.


“Washington, recusando-se a implementar acordos previamente alcançados, apresenta continuamente exigências novas, cada vez mais rigorosas e obviamente inaceitáveis”, disse Putin no artigo, impresso na primeira página do Rodong Sinmun da Coreia do Norte, o porta-voz do Partido dos Trabalhadores no poder.


Putin observou que a União Soviética foi a primeira a reconhecer a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), fundada pelo avô de Kim, Kim Il Sung, menos de dois anos antes da Guerra da Coreia de 1950.


A mídia estatal norte-coreana também publicou artigos elogiando a Rússia e apoiando suas operações militares na Ucrânia, chamando-as de “guerra sagrada de todos os cidadãos russos”.


A visita de Estado de Putin ocorre em meio a acusações dos EUA de que a Coreia do Norte forneceu “dezenas de mísseis balísticos e mais de 11 mil contêineres de munições à Rússia” para uso na Ucrânia. A Coreia do Sul, um forte aliado dos EUA, levantou preocupações semelhantes.


A Casa Branca disse na segunda-feira (18) que estava preocupada com o aprofundamento do relacionamento entre a Rússia e a Coreia do Norte. O Departamento de Estado dos EUA disse estar “bastante certo” que Putin procurará armas para apoiar a sua guerra na Ucrânia.





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