Em discurso, o vereador petista disse que os católicos haviam apoiado um “policial que está no poder”. Segundo ele, o ato era contra o racismo. (Foto: Reprodução)
Por Agência Estado
O vereador Renato Freitas (PT) liderou uma invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba, neste sábado (5), durante a celebração de uma missa. Os militantes seguravam bandeiras do PT e do PCdoB e gritavam palavras como “racistas” e “fascistas”, ignorando os pedidos do padre para que cessassem o tumulto.
Em discurso, o vereador petista disse que os católicos haviam apoiado um “policial que está no poder”. Segundo ele, o ato era contra o racismo – o que, na sua visão, foi o motivo para os assassinatos de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho e que teria relação com a conivência das pessoas com fé católica em relação a autoridades “fascistas”.
Ainda não foi provado que a cor da pele das vítimas foi um fator determinante para os homicídios. De acordo com o artigo 208 do Código Penal brasileiro, “impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso” é considerado crime contra o sentimento religioso. A pena prevista é de detenção de um mês a um ano, ou pagamento de multa. Quando há emprego de violência, a pena pode ser aumentada em um terço.
O vereador Eder Borges (PSD) prometeu representar contra o petista na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba, nesta segunda-feira (7).
– Um bando de marginal, liderado por um vereado do PT de Curitiba, invadiu a missa da Igreja do Rosário. Nos próximos dias, vou falar mais no plenário e, nesta segunda-feira, vou entrar com uma representação no Conselho de Ética contra este moleque, porque escarnecer da fé não vou aceitar – disse o vereador do PSD.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compartilhou o vídeo em que mostra o momento da invasão.
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